Denise da Luz

12722353_1164674206877987_1541673577_oDenise da Luz inicia suas atividades teatrais em 1988 e desde este mesmo ano passa a integrar um grupo estável de teatro (característica marcante em nossa região), buscando como autodidata seu crescimento profissional. Desde 1993 é integrante da Téspis Cia. de Teatro.

Foi diretora do Teatro Municipal de Itajaí, no período de 2009 a 2011; Coordenadora Geral do Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha, em 2011 e da Mostra Internacional de Teatro de Grupo na cidade de Itajaí, SC no período de 2001 a 2004.

Além de sua formação acadêmica na área de Letras (Universidade do Vale do Itajaí – Univali), participou de inúmeros cursos e oficinas de teatro, teatro de bonecos, teatro-dança, dança, canto e cinema, tendo estudado com distintos mestres, dentro de distintos métodos e linguagens. Dentre eles podemos citar Lucas David (Joinville, SC), Roberto Mallet (São Paulo, SP), Olga Romero (Curitiba, PR), Chico Penafiel (Curitiba – PR), Mário Santana (Rio de Janeiro, RJ), Carlos Adrian Martinez (Buenos Aires, Argentina), Xavier e Alsônia Perazza (Uruguai), Renato Perré (Curitiba, PR), Sérgio Soller (São Paulo, SP), Geraldo Cunha (Fpolis, SC), Dagmar Siqueira (São Paulo, SP), Mauro Zanata (Curitiba, PR), Renata Franco (São Paulo, SP), Eduardo Montagnari (Ponta Grossa, PR), Mônica Belloto (Itajaí, SC), Eliane Lisboa (Fpolis, SC), Ian Ferslev (Odin Theater, Dinamarca), Osvaldo Gabrieli (Grupo XPTO, São Paulo, SP), Alfredo Megna (Buenos Aires, Argentina), Norberto Presta e Sabine Uitz (Este, Itália), Malú Moraes (Brasília, DF),  Márcio Abreu (Rio de Janeiro, RJ), entre outros.

Inicia sua carreira como atriz atuando no espetáculo Bailei na Curva de Júlio Conte e a partir desta primeira experiência já participou de mais de 25 espetáculos com distintos diretores e linguagens: Quando Despertarmos de Entre os Mortos de Henrik Ibsen, Medéia de Eurípedes, Quando as Máquinas Param de Plínio Marcos, Álbum de Família e Senhora dos Afogados de Nelson Rodrigues, A Rainha do Rádio de José Safiotti Filho, Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus, O Pequeno Planeta Perdido de Ziraldo, entre outros.

Como diretora realizou Pequeno Inventário de Impropriedades, premiado espetáculo da Téspis Cia. de Teatro, e coordenou em Itajaí, entre outras experiências, a Cia. de Atores e o Grupo Teatral Ogrupo, com os quais realizou várias pesquisas e montagens, entre elas Esperando Godot de Samuel Beckett.

Já participou de inúmeros festivais (competitivos ou não) e mostras de teatro, tendo levado seus espetáculos a Portugal, Chile, Argentina, Paraguai e Venezuela, onde recebeu diversas indicações e prêmios, tanto por seu trabalho como atriz, diretora, adaptadora, figurinista ou dramaturga. Dentre eles, podemos citar o Festival Nacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP), o Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa (PR), o Festival Isnard Azevedo de Florianópolis (SC), o Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau (SC), o Festival Nacional de Teatro de Resende (RJ), o Festival Nacional de Teatro de Piracicaba (SP), o Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente (SP), entre outros.

Atualmente é Coordenadora Pedagógica da Téspis Cia. de Teatro, com a qual se mantém em cartaz apresentando os espetáculos Esse Corpo Meu?, O Patinho Feio, o Gato Desgrenhado e as Galinhas Vesgas do Mundo e Índice22. Coordenou também o projeto Reciclando com Arte, vencedor do edital Petrobras Socioambiental – Comunidades (2104), que realizou 82 apresentações do espetáculo Cabeça de Papel e 20 oficinas para instituições da Rede Municipal de Ensino de Itajaí, projeto este que se prepara para expandir-se para outros municípios no momento.

Orienta ainda o GET – Grupo de Estudos Teatrais, núcleo formado por alunos e ex-alunos dos Curso de Teatro da Téspis Cia. de Teatro, com o qual já produziu vários espetáculos que foram levados ao público: Valsa no. 6 (criado a partir da obra de Nelson Rodrigues) e Sobre o Tempo (texto de Max Reinert, criado durante o processo de trabalho), Na Altura do Peito (dramaturgia própria, criada a partir de textos de Max Reinert) e Trincheira (livremente inspirada na obra de Fernando Arrabal).

Criou, junto de Max Reinert, o Laboratório Cena Contemporânea, ação que teve sua edição piloto realizada em março de 2016, onde pretende-se construir momentos para discutir a dramaturgia contemporânea brasileira.

Em 2017, além de viagens e temporadas com a Téspis Cia. de Teatro, participa do curta metragem Três Dente de Ouro, da TAC Filmes, dirigido por Diego Lara, com ampla carreira internacional em Festivais. Atuou também, ao lado de Chico Diaz, como antagonista, no piloto da série Austero, em fase de pré produção.

Em 2018, ainda na área de cinema, realiza figurino e casting para alguns curtas metragens e pilotos de série produzidos na cidade de Itajaí, entre eles Nego Dean e Rito Sumário. Realiza também figurino para o espetáculo Caê!, da Karma Cia. de Teatro e a direção do espetáculo Trincheira com o GET – Grupo de Estudos Teatrais.

Neste mesmo ano completa 30 anos de carreira como atriz, produzindo, como parte das comemorações o espetáculo Índice22, com texto e direção de Max Reinert. Espetáculo esse que foi selecionado pelo SESC para realizar o EmCena Catarina no ano de 2019, circulando por 25 cidades de Santa Catarina.

Ainda em 2019, realiza a circulação do espetáculo O Patinho Feio (…) por escolas da rede pública municipal de Itajaí, atingindo 2.600 alunos.

Coordena, junto de Max Reinert, a Itajaí Criativa – residência artística, espaço sede da companhia e referência para o estudo de teatro na cidade, oferecendo cursos de aprofundamento nas artes cênicas e cursos de iniciação teatral através do projeto Arte nos Bairros, da Fundação Cultural de Itajaí.